A Importancia da Manutenção da Sua Casa
13/07/2017 | Danilo Flausino
Frequentemente nos deparamos com uma necessidade de manutenção em várias ocasiões. Seja uma manutenção em um eletrodoméstico, no automóvel, na própria saúde e até mesmo em nossa residência ou ambiente de trabalho, ou seja, a famosa manutenção predial. E pensando em te auxiliar a fazer as melhoras escolhas, preparamos algumas dicas e explicações entorno deste assunto corriqueiro do nosso dia-a-dia. Confira!
Desde que a edificação é entregue para utilização, há a necessidade de observar sempre as possíveis manutenções a serem feitas para aumentar além do conforto do usuário, o tempo de vida útil do imóvel deixando-o esteticamente sempre conservado e com suas instalações em perfeito estado. Alguns fatores que originam estas manutenções necessárias são principalmente: a movimentação e o assentamento da edificação no solo; variações de temperatura; condições de poluição; desgastes devido à intempéries; etc.
É fácil perceber que se trata de uma tarefa que exige planejamento e recursos. Portanto, um processo de manutenção adequado é essencial para o bom funcionamento da edificação.
Teoricamente existem dois tipos de manutenção: a corretiva, que é para corrigir algum problema que já apareceu e a preventiva, que é para prevenir algum problema que pode aparecer ou aumentar de acordo com o tempo.
Mas aí surge aquela dúvida: Manutenção ou Reforma?
As reformas são necessárias em casos de adequação da edificação a situações novas, como por exemplo, as instalações elétricas e hidrossanitárias de imóveis antigos que não foram projetados para as modernidades dos equipamentos atuais.
Dados consultados junto a ABRAMAN (Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos), o setor de manutenção movimenta em média, anualmente, cerca de 10 bilhões de reais. Perto da realidade e da necessidade de manutenção, ainda falta muito para que as pessoas se conscientizem e prefiram gastar menos na manutenção preventiva do que muito mais quando da necessidade da manutenção corretiva. Prova disso é o número de edificações com inúmeras degradações espalhados por qualquer cidade, inclusive prédios com altos valores históricos.
A ausência de qualquer tipo de manutenção, além de representar um prejuízo gradativo ao proprietário, coloca em risco a segurança e até mesmo a saúde dos usuários.
Na hora de fazer a manutenção, seja corretiva ou preventiva, é necessário evitar a execução:
- Sem conhecimento das normas devidamente regulamentadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e técnicas a serem empregadas para executar o serviço;
- Sem conhecimento real do problema apresentado;
- Sem projetos técnicos (em caso de reparos na estrutura do edifício);
- E o mais importante e primordial de todos eles: Sem planejamento, físico oufinanceiro. Ambos são indispensáveis.
As áreas do edifício que tendem a receber manutenção podem ser dividas da seguinte forma:
- Corpo do edifício: Estrutura, Fundações, Pintura, Acabamentos, Alvenarias de fechamento, Telhado, etc;
- Áreas externas: Jardins, Muros, Grades e Gradis, Áreas de acesso, Áreas de lazer, Piscinas, etc;
- Instalações: Elétricas, Hidrossanitárias, Internet, Telefone, Ar-condicionado, etc;
- Equipamentos Especiais: Segurança, Automação, etc;
- Ambientes Comuns: Halls, Salão de Festas, Academias, Garagens, etc;
Independente do tipo de manutenção, bem ao contrário do que costuma ser feito, é extremamente necessário o acompanhamento profissional, a falta de conhecimento técnico pode levar a erros grotescos. No geral, quando se contrata o famoso “quebra-galho”, faz-se a famosa manutenção paliativa, ou seja, gambiarra, que ás vezes resolve o problema, mas momentaneamente e pode levar a problemas bem mais sérios e a gastos desnecessários.
Portanto, nunca se esqueça, o gerenciamento da manutenção deve sempre ser realizado por profissionais especializados.
Até a próxima!
Danilo Flausino
Reform