Segurança na obra: Entenda o que são e para que servem os alicerces de sustentação

24/01/2019 | Júnior Lima

Segurança na obra: Entenda o que são e para que servem os alicerces de sustentação

 A obra começa muito antes de colocarmos literalmente a mão massa. No planejamento vários passos são definidos intencionando reduzir o tempo de obra e torná-la mais segura. Falando sobre a etapa seguinte, após decisões serem tomadas de forma cuidadosa nesse planejamento, tem-se a utilização do chamado alicerce de obra. Esse alicerce é o esqueleto da obra, que tem por objetivo sustentar o peso que é colocado em seu imóvel. Essa estrutura para ser definida e finalizada de modo seguro, é necessário que o planejamento seja feito por uma equipe especializada, que terá que fazer, refazer, estudar, reestudar os cálculos diversas vezes, sempre pensando na segurança de sua família e de quem está trabalhando na fase de construção.

É necessário um equilíbrio para o sucesso duradouro da obra. O solo precisa ser investigado, notando se é apropriado para suportar o peso que virá sobre ele. Um assunto para outro artigo, que iremos abordar as formas de fundação, que é também um ponto de extrema importância na construção. O alicerce tem que estar distribuído em equilíbrio pelo espaço demarcado, e a estrutura que vem sobre o alicerce respeitando os cálculos de resistência. Os materiais utilizados para realizar essa sustentação é principalmente o aço e concreto. Dois exemplos de materiais fortes, que precisam passar por processo de verificação quanto a sua resistência, afinal, impedirá que seu imóvel venha a afundar no solo ou sofrer com desgastes causados pelo tempo que o peso está sendo exercido sobre.

 

Para uma sustentação eficaz após a fase de obra, vamos precisar entender a separação desse alicerce em três tipos de materiais: Colunas, Pilares e Vigas.

As colunas estão erguidas na vertical, e é responsável por sustentar o peso das vigas que cruza por sobre elas. O interessante é que apesar da sua importância incontestável, as colunas se tornaram também peças de decoração. Como as pilastras erguidas nos templos gregos, em museus, que pode estar também em sua casa, e diferente do usual, você não precisa esconder a coluna, talvez seu imóvel se destaque e fique ainda mais bonito com essas peças expostas. Outro ponto negativo dessas colunas estarem escondidas nas paredes, é que pode causar equívocos na hora de reformar. As pessoas designadas ao serviço, podem não diferenciar corretamente e comprometer a estrutura de sua casa. Por isso é necessário garantir que uma equipe especializada e totalmente responsável pelas etapas de execução, esteja cuidando da obra, por menor que ela seja, afinal, uma simples reforma mal executada pode gerar uma tremenda dor de cabeça se feito de forma equivocada.

Sobre os pilares, é de extrema importância dizer que se parece com colunas, porém é uma estrutura mais simples e densa. Eles são mais robustos e reforçados, suportando assim mais peso. Enquanto a coluna sustenta uma parte da casa, ou andar de um prédio e trabalha em conjunto com diversas colunas espalhadas equilibrando o peso, os pilares sustentam o peso do que está sustentando a obra. Seria como se os pilares ficassem no começo da obra, térreo ou andar inferior e aguentasse o peso das colunas que aguenta o peso dos demais materiais da construção e circulação de pessoas, imóveis, etc. Gerando assim um equilíbrio e perfeita harmonia.

Para finalizar, sobre as vigas, elas ficam posicionadas em cima das colunas, na horizontal. São as vigas que distribuem de forma uniforme o peso da lage, do telhado ou do cômodo que esteja acima dessas vigas. Geralmente esse material horizontal fica escondido dentro do acabamento e não podem ser vistas, mas estão lá.  Porém, na hora de construir, você tem a opção de torna-las externas. Em construções que deixaram as vigas aparentes, dá para notar toda a sua importância no equilíbrio perfeito de uma sustentação calculada nos mínimos detalhes.

 

Esperamos que você tenha gostado do artigo. Lembre-se segurança é tudo em uma obra.

Júnior Lima
Reform